09 julho, 2007

Número Dois - Vejam lá

Sim, por favor, peço-vos que tenham a bondade de averiguar se este meu pensamento de ontem à noite não vos enrola as entranhas da mente.

Tão crepitantes são as folhas que quase parecem chuva dentro de mim.

Número dois menos 0,3333 - Finalmente juízo declarado!

Ora vamos lá traçar uma linha bem definida que marque a separação entre o meu objectivo de tornar tudo isto realmente interessante e fresco, e o cano ferrugento da patetada.

25 junho, 2007

Número Um e Meio e bem mais que um pouco



Era tudo muito mais fácil se não existisse o verbo remoer.

24 junho, 2007

Número Um e Meio e mais um pouco - Participei no concurso há 3 mil anos e cheguei a ganhá-lo e tudo

http://monologos-introspectivos.blogspot.com/2006/05/vou-participar-no-concurso-literrio-no.html

"Como as pessoas mudam"


Se eu fosse um mês: fevereiro
Se eu fosse um dia da semana: sexta-feira
Se eu fosse uma hora do dia: 1h11 (muitas vezes olhei para o relógio digital do vídeo e misteriosamente era essa a hora)
Se uma direcção: para baixo
Se eu fosse um móvel: poltrona
Se eu fosse um líquido: chá
Se eu fosse um pecado: gula
Se eu fosse uma pedra: o meu coração HAH!
Se eu fosse uma árvore:
Se eu fosse uma fruta: banana
Se eu fosse uma flor: amor-perfeito
Se eu fosse um clima: clima frio de altitude
Se eu fosse um instrumento musical: piano
Se eu fosse um elemento: vento
Se eu fosse uma cor: cinzento
Se eu fosse um bicho: formiga
Se eu fosse um som: novamente água, mas desta ver a correr que nem uma cascata
Se eu fosse uma música: summer 78
Se eu fosse um estilo musical: clássica
Se eu fosse um sentimento: angústia
Se eu fosse um livro: um ein haar
Se eu fosse uma comida: croissant
Se eu fosse um lugar: o meu refúgio debaixo da secretária
Se eu fosse um sabor: amargo
Se eu fosse um cheiro: chá preto
Se eu fosse um verbo: reflectir
Se eu fosse um objecto: livro
Se eu fosse uma parte do corpo: a parte direita do meu cérebro, (denotando que é o controlo do lado esquerdo e das actividades artísticas)
Se eu fosse uma expressão facial: olhos esbugalhados
Se eu fosse uma personagem de desenho animado: baby stewie
Se eu fosse um filme: yellow submarine
Se eu fosse um número: 22
Se eu fosse uma estação: inverno

Número Um e Meio - Mudança de nome

Descobri que me prefiro levar à loucura antes de chegar aos 30 com supostas necessidades de psiquiatras..

Os meus monólogos deixaram de ser conversas "não-recíprocas" e passaram à fulcral função de eu manter a minha sanidade mental deixando-me a par de tudo sobre o meu interior.


http://nonreciprocal.blogspot.com/ passa então oficialmente a ser http://monologos-introspectivos.blogspot.com/

Número um - A boleia está para vir

São tudo meros estilhaços com um regresso temporário de um par de desafios literários.
Sou um estilhaço e antes não era.
Ele é um e ela é outro, sigo eu similar, na esperança de conseguir perceber como fazem os estilhaços o seu sentido de vida.
Agora que sou não sei porquê, quando esperava sê-lo era tudo a cores.
Agora sim, agora percebo o que queria saber antes.
Colocarme-ei em último lugar,
Treparei por insípidas ideias,
Voltarei a viver por segundos..
tudo do que fugi.
Não será sofrimento auto-impingido, mas sim o surgimento das regras que assinei no meu contrato.
Foi quando concordei sem pensar, quando me vi extasiada, em fracções de segundo, por sobrecargas que julgava saber avaliar..
Foi quando juízos foram superados e me vi infiltrada por desconhecimentos revoltantes.
Volto a viver e de repente encontro-me consciente no meio de um curto-circuito, onde os fusíveis se mascaram de dor e chamas.
E a minha chama..não a encontro.
Procurei tanto em sítios incertos sabendo inconscientemente que está onde a deixei.
Num canto, contrariamente sem pó..
Foram elas, as lembranças que julgava indesejar, que sem eu saber a deixaram intocada e segura.
Hoje partiram, partiram e ainda não descobri para onde.
Demoro-me tanto com reflexões auto-centradas que nem me lembrei como poderiam estar.
Danificadas?
Certamente melhores,
sem o constante palpitar inseguro do meu medo.
A chama já se vê sem uso,
deveria ter aproveitado a boleia..

09 janeiro, 2007

Farewell and goodbye

Após longos períodos de ausência e paralisia criativa no ramo da escrita, decidi pôr termo oficialmente.
Saltarei rapidamente para "em suma":
Não me dei ao trabalho de rever tudo o que aqui meticulosamente relatei ou levada pela monotonia simplesmente lancei. Faz coisa de duas semanas que peguei em todos os escritos datados sobre mim em papel que possuo e como todos sabemos que progredimos, eu descobri que progredi e mesmo. As primeiras páginas, ingenuamente escritas..as últimas confusamente intensas giram à volta do acto de reflexão. Não poderei, infelizmente, concluir o mesmo deste cantinho blogosferiano, que tanta tralha acumulou. Perdi a noção de tudo!
Perdi a noção da escrita no papel, mas não perdi a noção ao ponto de recomeçar escritos totalmente enterrados. Terei de pegar no cliché das páginas da vida etc etc, porque ninguém se quer expandir num aglomerado de folhas, tendo uma data de páginas da vergonha, arrependimento e obscuridade do passado nas anteriores.
Obrigada? Penso que agradeço ao milagre de nunca ter divulgado este blog de forma a ficarem com uma impressão diferente de mim..Azar para todos, nunca abrirão os meus escritos em papel mesmo depois de morta, porque serei reconhecida pelo meu exímio trabalho como a melhor fotógrafa a nível mundial.
Parti, para outra!

22 outubro, 2006

Destro Vs Canhoto

Tudo começou na segunda classe, durante as actividades do Natal na escola primária. Estavámos todos a fazer decoração para a sala, incluindo uns sininhos de papel dourado. Comecei a chorar porque era a única que chegada à segunda classe não sabia cortar redondo. Os meus sinos ficaram todos com bicos tal como a minha cabeça que não percebia por que razão as tesouras não funcionavam na mão esquerda.
Passado esse fatal acidente, a minha mente de criança parece ter-se ocupado de outras ideias, esquecendo (ou não sabendo) que necessitava apenas de material adequado. Chega-se à quarta classe e por alguma razão que desconheço ou pura e simplesmente esqueci, comecei a achar que ser canhoto era "fixe". Era diferente, logo era fixe.
No quinto ano recebi uma tesoura de pontas redondas especialmente para canhotos, mas, comprada na "Super-Livro", o que significa maior preço e menor qualidade. Nunca simpatizei com ela apesar da verde cor, rapidamente a deixei em casa de propósito para não ter de a mostrar na escola. Penso que nesse período do segundo ciclo tinha apenas vergonha de ser o que era.
Até aí, nunca tinha conhecido um canhoto como eu, apenas um colega nascido canhoto e grotescamente transformado em destro.
No início do terceiro ciclo, tentei então, ingenuamente, transformar-me em super-destra, apesar de já fazer quase tudo como um destro: afiar o lápis com a mão direita pelo facto da lâmina ser feita para os mesmos, cortar com a mão direita, até escrever eu tentei, só pra não borrar a tinta no papel.
Após essa má experiência, encontrei um livro "O direito de ser canhoto" de Manuel Coelho dos Santos, na pequena livraria aconchegante e velha na Baixa, cujo nome desconheço. O homem que mudou o meu ponto de vista, o único grande destro que defende os canhotos.
No início do livro, transcreve significados de "canhoto" retirados de vários dicionários. Fiz o mesmo com um velho dicionário escolar e espantou-me que pudessem dar a alunos esta ideia de canhoto que vai de normal a atrocidade: "canhoto, que executa com a mão esquerda aquilo que geralmente se executa com a direita; desajeitado (...); o demónio".
Portanto cada canhoto é o demónio em pessoa, apenas pela lateralidade que tem e que apenas é subvalorizada pela maioria ser destra.
Francamente, já me senti monstra sim, ao ver que pessoas escrevem e não borram a folha, cortam com tesouras e facas de serrilha normal na perfeição, afiam na perfeição, comem com os seus idiotas dos garfos de bolo na perfeição!!
Como é possível tudo ser construído e feito de acordo com a lateralidade da maioria e depois ainda terem o descaramento de nos chamarem de demónios por não nos conseguirmos habituar à "destreza"?

11 setembro, 2006

¬¬

Quando cortado o meu cabelo pareceu curto, agora é-me apenas meio termo e estou chateada que nem um peru porque tive de ir ao hospital santa maria onde cada golfada de ar que se toma é um risco de se apanhar fungos e quase me vomitei pra cima duma velha quando vi uma poça a formar-se ao pé do pé dela e depois me apercebi que era pus a sair duma ferida e descobri que tenho a coluna torta pro lado e as fossas nasais aparentemente também e continuo com rinite e era pra acordar às sete mas perdi a hora e ainda por cima não tive tempo pra desfrutar o que tinha acabado de sonhar e já me esqueci de quase tudo menos que aparecia o demoo cujo quarto foi desarrumado por mim.

17 agosto, 2006

Eu bem sabia que os nomes eram só balelas


SANDRA
S is for Sappy
A is for Active
N is for Nerdy
D is for Dazzling
R is for Radiant
A is for Abstract